quinta-feira, 13 de abril de 2006

Soneto I

Vivo do destino em que me dou
E consigo ser feliz no pouco que tenho
Lembranças que recordo e passou
tentar andar hoje com mais empenho

Sou eu naquilo em que me sustenho
O pensamento que da minha mente voou
junto o que busco com engenho
Onde aqui tudo desmoronou

Sigo na reta em que mantenho
Entre destroços onde padecer não vou...
Passos insanos contenho

A trégua em que a razão não colocou
não sei de onde venho
ou para onde eu vou...
 
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