terça-feira, 27 de novembro de 2018

Guardadora de rebanhos

Queria me reconciliar com a literatura que sou
Com as emoções e com as ideias
E ir por elas invencível
Não sei das pessoas e não estou nem aí
Só sei do meu tempo perdido
Quero resgatar o frenesi da criação da espontaneidade da alegria genuína do sorriso à-toa
Gosto da ideia de que ainda tenho muita arte pela frente
A desbravar
Gosto do momento que é olhar para o futuro com esperança
E não negar o que se é
Gosto da lealdade do meu coração. Às vezes é como se eu recrutasse as pessoas para a minha guerra.
Alguns caem. Uns lutam distantes, mas eu sei que estão ali. Quando eu levanto uma bandeira de vitória é com eles que comparto as alegrias. E está tudo bem.
Gosto de saber que está tudo bem, gosto de saber da natureza do universo.
E de não colocar vírgulas. Nem pontos finais
Gosto desses sonhos grandes com comichões para se realizar.
Não sei desde quando escrevo tão eu.
Me sou e sei.
Graziele Pessoa.

(Rs)

Ps. Mania boba de imitar o escrever alheio. O meu preferido sempre foi o da natureza.
 
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