terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Você. Sou eu.

Você. Sou eu.


A verdade é simples, que bate nos nossos cabelos feito o vento e despenteia nossas ideias enquanto nos vemos paranóicos.

E é assim que eu me sinto.

Quando estou nos lugares. Quando olho para os lados. Freneticamente. Freneticamente. Você vai estar lá, você vai estar lá, por que você não está lá?

E é assim que eu me sinto.

Quando tento distinguir o rosto das pessoas com a distância me impedindo, quando reparo em todo mundo para ver se não o deixei passar batido. Eu o procuro em todos os lugares.

E é assim que eu me sinto.

Eu o procuro em todos os rostos. Chego a vê-lo, sim, chego a vê-lo. Não era este aqui, não era aquele ali. Não. Em vão.

E é assim que eu me sinto.

Como aquela que procura se agarrar na esperança por entre as portas do metrô.

E é assim que eu me sinto.

Sinto uma saudade gigante que já o vê em todos os rostos, que já o sente em todos os lugares. Que não está aonde procuro. Está em mim.

E é assim que eu me sinto.

Você. Sou eu.

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